Após um ano de estudos, uma pesquisa realizada pela Universidade Federal Fluminense comprovou a existência de superbactérias nas praias de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
O levantamento avaliou a qualidade da areia das praias de Icaraí, Itaipu, Piratininga e São Francisco, a partir da investigação entre a ocorrência do poluente microplástico e superbactérias, que possuem resistência a diferentes antibióticos e podem causar graves infecções.
Quem explica como o trabalho foi desenvolvido é o coordenador do estudo, professor Abílio Soares, do Departamento de Biologia Marinha da Universidade.
A presença de partículas plásticas, que abrigam microrganismos transmissores de doenças, como diarreia, por exemplo, já foi comprovada em estudos anteriores.
O professor Abílio Soares revela que a novidade desse projeto, desenvolvido em parceria com a prefeitura de Niterói, é a descoberta de uma grande variedade de genes de alta resistência a antibióticos, o que pode gerar um problema de saúde pública global.
Entre as superbactérias identificadas no estudo, estão aquelas resistentes a azitromicina, antibiótico amplamente utilizado durante a pandemia de covid-19. Isso pode ter favorecido a seleção de bactérias resistentes não somente nas praias de Niterói, mas em outras regiões.
Atualmente, 750 mil pessoas morrem por ano no mundo de infecções causadas por superbactérias, número que pode chegar a 10 milhões até 2050, segundo estimativas da pesquisa. Para evitar que esse cenário se confirme, o levantamento pretende ajudar na formulação de políticas públicas de saneamento básico, conservação das praias e saúde humana.
Fonte: EBC
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